Nanismo hipofisário, síndrome que deixa cães e gatos com aparência de filhotes
Ter um bichinho de estimação não é nada fácil, isso porque, como se tratam de animais irracionais, quando há algo de errado com eles, muitas vezes, demoramos notar.
Ter um bichinho de estimação não é nada fácil, isso porque, como se tratam de animais irracionais, quando há algo de errado com eles, muitas vezes, demoramos notar. Há algumas síndrome e doenças, nem sempre perigosas, que acometem em nossos animais e às vezes nem percebemos ou tratamos de outra forma.
É importante sempre estar atento aos sinais, às mudanças no corpo e comportamento do animal e até mesmo em seu crescimento, como é o caso da doença a seguir, que nem todo mundo tem conhecimento.
Apesar de não ser muito falado, o nanismo hipofisário não é tão raro assim nos animais. Ele ocorre em cães e gatos e mantém neles a aparência de filhotes.
Se trata de uma doença hormonal que afeta o crescimento do animal, isso porque é uma deficiência congênita do hormônio GH, responsável pelo crescimento. Isso faz com que eles não cresçam e pareçam filhotinhos para sempre.
A veterinária Priscila Maldonado explica que essa síndrome é uma mutação genética que acaba afetando a formação da hipófise, que se trata de uma glândula endócrina muito importante, que fica responsável pelos hormônios e funcionamento do metabolismo.
‘’Esse fator ocasiona mudanças em todos os hormônios que essa glândula produz’’, explica a médica.
Porém, além de afetar a estatura dos cães e gatos, pode gerar outras complicações, como a perda dos pelos, por exemplo, e outras condições dermatológicas. O cio do animal também pode ser afetado pela doença e os machos podem até mesmo desenvolver uma atrofia testicular.
Nanismo hipofisário
O animal pode ser diagnosticado facilmente por exames laboratoriais, onde pode ser solicitado, em caso de suspeita, o teste da função hipofisária, que é feito por meio de um estimulo hormonal. Os sintomas a serem observados são os dois citados, que são os problemas de pele e a pouca estatura do animal, a falha em seu crescimento, devem ser fatores a serem observados e tratados.
Ainda não há um tratamento especifico para o caso, então são repostos no animal as doses GH no sangue, que é o hormônio afetado. Os hormônios suínos e humanos são os utilizados para a reposição.
O animal dever ser monitorado regularmente por seu médico veterinário, isso porque os medicamentos podem causar algumas reações adversas, como acromegalia e também diabetes.
Não há um nicho especifico, a doença pode afetar qualquer raça de cão e gato. Com as medicações, os problemas de pele possuem grande melhora e também os animais começam a ganhar peso e ficarem mais saudáveis.
Fonte: Pet Love