Mulher grávida tem consultas médicas negadas pela patroa, é demitida e ganha mais de 200 mil em indenização
Justiça condena ex-patroa a pagar indenização a uma mulher que estava grávida e foi demitida do serviço em que trabalhava.
Imagina só, ser uma mulher, estar grávida e além disso ser demitida? Sabemos que lidar com alguns problemas no emprego pode ser desgastante, mas essa mulher precisou ir à justiça. A funcionária entrou com um processo contra o ex-patrão e venceu, conseguindo assim uma indenização do lugar onde trabalhou por dois anos.
Mulher grávida que foi demitida ganha indenização
Simone Cousins tem 29 anos e reside em Northampton, Inglaterra. A mulher ganhou um grande valor em indenização, devido a problemas que teve em seu antigo emprego, sendo um caso complicado. Simone estava grávida e foi impedida pela ex-patroa de ir às consultas médicas e logo depois a demitiu, tendo como motivo afirmações sem embasamento.
Segundo informações, a mulher recebeu uma indenização equivalente a 285 mil reais, devido ao processo que ganhou. Simone trabalhou como gerente em um berçário por cerca de dois anos e sempre teve uma boa relação com a patroa antes de sua gravidez, porém ao descobrir a gestação as coisas mudaram e saíram de controle. A funcionária alega que pediu licença para consultas médicas por cinco vezes, mas foram negadas.
Segundo ela, somente um dos pedidos foi atendido, mas os demais a patroa mandava reagendar, mas nunca permitia que ela fosse. O tribunal alegou então que Sra. Noble, a patroa, não buscou encontrar substitutos para a funcionária. Simone também era forçada a trabalhar todo o expediente sem descanso, mesmo quando estava com dores, enjoo ou mais cansada por conta da gravidez. Simone conta que chegou a ser chamada para uma audiência disciplinar com base em argumentos infundados.
Simone chegou a reclamar de uma queda em seu salário, então a chefe alegou que ela havia trabalhado menos horas do que devia, por isso teve o valor descontado. Poucas semanas depois a mulher foi despedida grávida por ‘’má conduta’’, segundo a patroa, porém sem nenhuma prova ou embasamento dessa alegação.
Devido essas ações, Simone processou a ex-patroa por discriminação com sua gestação e demissão injusta, já que era uma funcionária dedicada. A juíza responsável pelo caso disso que o comportamento da patroa foi opressor e arrogante, e que não havia dúvidas de que o único motivo para a demissão de Simone era a gravidez, somente.
O tribunal chegou a notificar a patroa, alegando que se o registro da funcionária fosse revisado, veriam que não havia embasamento para a demissão. A bebê de Simone nasceu com uma doença congênita rara, chamada de Apert. Atualmente, Simone cuida da filha em tempo integral após ter ganho a causa.
Fonte: Dailymail