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Garota cadeirante participa de aula de patinação e se "transforma" em borboleta
Amanda, uma garota de 12 anos, participa de aulas de patinação artística: ‘Ela gosta muito’, elogia professora
Amanda nasceu prematura, com 7 meses, e ainda bebê, sofreu convulsões e um coágulo no cérebro, que acabaram causando uma lesão que compromete o sistema motor que compromete a fala e os movimentos.
Porém, a união de um grupo de jovens patinadoras vem transformando a vida de Amanda uma menina de Santa Rosa, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul.
A experiência sobre rodas tem ajudado no tratamento da menina. A família viaja a cada seis meses para Brasília. O Hospital Sara Kubitschek, na capital federal, onde a menina é tratada, é referência no país para esse tipo de lesão. No hospital, uma equipe médica descobriu o interesse de Amanda pelo balé.
Quando retornaram a Santa Rosa, cidade natal de Amanda, a mãe dela procurou escolas de dança em Santa Rosa, mas não obteve sucesso. Foi quando uma professora da escola sugeriu as aulas de patinação.
Então, Milene Tibulo, mãe de Amanda, decidiu matriculá-la na patinação artística como solução, para que ela continuasse uma das suas atividades preferidas que é dançar.
Segundo a mãe, no balé iam empurrando a cadeira dela, mas na patinação o vento bate em seu rosto, como se ela estivesse em um balanço. Isso a deixa muito feliz.
Com a nova atividade Amanda começou a seu a se expressar melhor e ganhou qualidde de vida. Ela ficou melhor, ela dorme melhor, ela participa mais com as outras crianças, com o convívio das pessoas”, detalha a mãe .
Para Milene, Amanda é como uma borboleta, antes da patinação ela estava num casulo, e quando patinou, ela voou.
A professora da turma, Josiane Welke, também elogia o desempenho de Amanda, antes dela a professora nunca havia trabalhado com crianças com deficiência.
“As atividades são focadas no alongamento, no ritmo dela. E ela gosta muito, vibra muito quando nós trabalhamos com música também”, comenta.
Nós compartilhamos de um mundo em comum, o mundo sobre rodas. Ela na cadeira e nós nos patins”, completa a professora.
Amanda e outras 20 alunas participam da aula ao menos uma vez por semana. Se Amanda não consegue fazer os exercícios sozinha, as colegas ajudam. Uma empurra, a outra embala. A sincronia da equipe está garantida.
É maravilhoso saber que tem uma oportunidade dela estar aqui participando disso, dela poder se desenvolver junto e a gente poder auxiliar ela nisso. Isso é maravilhoso, é uma experiência que é incrível”, diz Natália Levandowski, de 16 anos.
“Ela faz nosso dia ficar mais alegre e bonito. É bem legal fazer dança com ela”, concorda Eduarda Carvalho, de 9 anos.
Fonte: G1/RBS/Folha de São Paulo
Imagem: Folha de São Paulo/RBS
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