Casal que tinha apenas 1% de chance têm 2º filho com Down

Grávida e com apenas 17 anos de idade a fotógrafa Beatriz Bombazaro, de Cuiabá, localizado no Mato Grosso, recebeu um diagnóstico que mudou toda a sua vida, ela teria o 2º filho com síndrome de Down. Ela lembra que um buraco havia sido aberto debaixo de seus pés.

O medo de um futuro que ela não possuía nenhum conhecimento. Estava iniciando sua vida e recebeu a notícia de que teria um filho especial, ela não tinha noção de como seria.

2º filho com Down

Seis anos depois do nascimento do Enzo, que também tem autismo, ela e seu esposo, Maycon Fonseca, de 27 anos de idade, decidiram ter seu segundo filho. Porém, desta vez, eles realizaram uma série de exames para que pudessem saber quais eram as chances de terem mais um filho especial.

Contam que sabem bem das dificuldades de saúde e financeira que eles passaram com seu primeiro filho, então eles tinham medo de ter outro filho com síndrome de Down, descobriram que existia 1% de chance de ter uma gravidez atípica de novo. Isso mesmo, era 1%.

Esses 1% os profissionais da saúde diziam que é muito raro de ocorrer, devido à trissomia livre. e aconteceu mais uma vez. Dessa vez, veio a Maria, que atualmente tem 10 meses de vida. De acordo com Beatriz, as coisas já foram mais calmas, afinal, eles já tinham conhecimento de como seria.

Atualmente, Beatriz compartilha um pouco de sua história por meio de seu perfil do Instagram. Em entrevista para a Revista CRESCER, ela relembrou da chegada de seus dois filhos e a montanha-russa de sentimentos que vivenciou nessas duas histórias.

Síndrome de Down

De acordo com o ginecologista e obstetra Geraldo Caldeira, membro da FEBRASGO — Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia da SBRH e médico do serviço de Reprodução Humana do Hospital Maternidade Santa Joana, do estado de São Paulo, é considerado muito raro uma mulher na faixa estaria de 20 anos, ter dois filhos com síndrome de Down.

Ele explica que todos sabem que quando mais jovens, menos chances tem, elas existem sim, mas são mínimas. A única forma de obter 100% certeza de que um bebê irá ter ou não síndrome de Down é por meio da fertilização in vitro, realizando um estudo genético do embrião. Do contrário, outros tipos de exames irão apresentar apenas as probabilidades. Não há nenhum exame atualmente que irá conseguir realizar no casal antes da gestação que irá dar 100% de chances de segurança que será saudável.

Fonte: Revista Crescer