Alimentação infantil – Como fazer seu filho alimentar-se bem?
O que eu mais vejo nas redes onde eu sigo são mães desesperadas pelo fato de seu filho não comer, em alguns casos na hora da introdução alimentar, outros a criança comia bem e parou de comer, isso despertou a minha curiosidade por esse mundo da alimentação infantil.
A minha bebê, desde que nasceu segue a orientação alimentar da pediatra dela, ela come de tudo, e nunca tive problemas para ela se alimentar, mas acompanho a história de alguns amiguinhos dela que a hora de alimentar-se vira um drama.
Fiz uma pesquisa e a melhor abordagem sobre o processo alimentar que eu encontrei foi a seguinte:
“A literatura evidencia a relevância do processo de aprendizagem na formação do comportamento alimentar da criança, através do condicionamento associado da sugestão do sabor dos alimentos, da conseqüência fisiológica da alimentação e do contexto social. Os resultados das investigações, focalizando a família em ambiente natural, corroboram àqueles obtidos em investigações experimentais de laboratório. As estratégias alimentares dos pais na hora da refeição contribui para aquisição das preferências alimentares da criança e para o controle interno da fome e saciedade. Verifica-se, também, a influência das estratégias utilizadas pelos pais nos padrões de alimentação da criança e constata-se que a maior preocupação dos pais centra-se na quantidade de alimento, e não em desenvolver hábitos e atitudes direcionados a padrões de alimentação mais adequados do ponto de vista qualitativo. A literatura recomenda que os pais sejam informados sobre como deve ser uma alimentação saudável para a criança, e sobre os métodos de aprendizagem das preferências alimentares, a fim de que possam ampliar a variabilidade dos alimentos, reduzindo a neofobia alimentar infantil. Além disso, os pais devem ser orientados para permitir que a criança aprenda sobre a sugestão interna da fome e da saciedade, desenvolvendo o autocontrole do seu consumo alimentar, minimizando problemas de sobrepeso. Ainda que existam recomendações de diversos pesquisadores sobre a necessidade de modificação dos hábitos alimentares da população, observa-se, na realidade brasileira, uma escassez de investigações dos possíveis fatores que interferem no desenvolvimento do comportamento alimentar infantil. Estudos nesta área, se possível envolvendo uma perspectiva multidisciplinar, fazem-se necessários para um maior entendimento do fenômeno do comportamento alimentar infantil, permitindo o desenvolvimento de ações e programas de prevenção com base na realidade psicossocial e cultural brasileira, levando assim para uma efetiva mudança dos padrões alimentares infantis, contribuindo na promoção de sua saúde”.1
O que achei legal nesse texto científico é que de forma suscinta ele explica o que pode estar acontecendo com a alimentação de seu filho.
Vejo que alguns pais pelo fato de seus filhos não se alimentarem bem utilizam-se de outras formas para fazê-los comer corretamente, eu acho a idéia válida e adoro os pratos fofos que alguns pais fazem para seus filhos se alimentarem, inclusive em nosso instagram @maesemacao tenho uma hashtag que uso muito que é a #pratosfofos.
Como quem me conhece sabe que eu adoro coisas novas, tento fazer o nosso blog de forma diferente dos outros, claro que leio os outros e adoro uma boa parte deles, mas eu tento sempre fazer diferente, e sempre buscar coisas que não vejo por aí.
Nessas minhas andanças pela world wide web (www), conheci a Ebru, uma mamãe da Turquia, que tem dois lindos filhos a Ece de 4 anos e o Mert de 1 ano, ela tem muita dificuldade que sua filha Ece se alimente, com isso ela cria pratos muito legais para que ela coma.
De tudo que eu já vi, inclusive no Pinterest nada se compara a criatividade dessa mamãe.
Eu fiquei apaixonada por todos, porém selecionei alguns pratos dela para vocês verem o capricho dessa mãe, até eu fiquei com fome. kkkk
Fonte: 1 – Desenvolvimento do comportamento alimentar infantil -Development of children’s eating behavior – Maurem Ramos Lilian M. Stein – Publicado no Jornal de Pediatria – Vol. 76, Supl.3, 2000
Instagram: @colorfulmummy