“Não preciso ter um filho de outra cor de pele para levantar uma bandeira”, desabafa Karina Bachi sobre a adoção
"Não preciso ter um filho de outra cor de pele para levantar uma bandeira", desabafa Karina Bachi sobre a adoção
Em entrevista concedida à revista Veja a apresentadora Karina Bacchi abriu o coração. Com 43 anos de idade, falou sobre diversos assuntos, como o motivo de ter começado a compartilhar parte de sua vida em um programa no YouTube, chamado Família Bacchi — O Reality.
Ela contou que o motivo pelo qual criou o seu canal era para se aproximar dos seus milhões de seguidores que ela tem me suas redes sociais e pudesse transmitir uma mensagem que tocasse no coração das pessoas, como também mostrar ao seu público que sua família não é perfeita, que eles são humanos e também passam pro dificuldades e perrengues. Queria me aproximar dos milhões de seguidores que nos acompanham nas redes sociais.
Vida real
Assim como nós, Karina admitiu que costuma pagar boletos atrasados.
” [É gente como a gente] Até demais. E pago um monte atrasado porque perco a data de vencimento. Sou dona de casa, faço supermercado, troco móveis. Administrar uma família não é fácil. Somos eu e o Amaury, meu marido. Damos banho no Enrico, trocamos a fralda dele, não temos 500 empregados para isso. Só uma, que limpa a casa e faz a comida. É corrido e difícil, pois ainda preciso parar e postar no Instagram”.
Durante a entrevista ela também revelou o quanto gastou em todo o processo de fertilização in vitro para para engravidar de Enrico.
-“Quando engravidei do Enrico, usei óvulos congelados. Dessa vez, eu sabia dos riscos, por ter uma idade avançada: meus óvulos não são os mesmos de quando eu tinha 34 anos. Mesmo assim, estávamos esperançosos e com alta expectativa, por haver tantas pessoas acompanhando o processo. Mas não deu certo. O emocional fica abalado, sem contar o financeiro: foram mais de 100 mil reais gastos em medicamentos, coleta de óvulos, biópsias e embriões.
Karina também falou sobre as críticas que recebe por seu filho ter nascido loiro de olhos azuis.
“Ele é meu filho e queria que se parecesse comigo, já que o pai não estaria presente. Sei todas as características do doador: histórico de saúde, hobbies, família, até religião. Não foi simplesmente pedir um loirinho de olhos azuis”.
E contou que ela e o marido, Amaury Nunes, pretendem aumentar a família o quanto antes.
“Não descartamos, lá na frente, a adoção. Quero aumentar a família. Mas confesso que gostei da experiência de estar grávida. Nasci para ser mãe. Queria outros dez, mas não dá tempo”.
Adoção
Por fim, Karina afirmou que, caso opte pela adoção, também escolherá uma criança parecida com ela.
“Não preciso ter um filho de outra cor de pele, de mãos dadas comigo, para levantar uma bandeira. Tenho há mais de vinte anos uma ONG em Paraisópolis, onde convivemos com várias etnias. Se eu fosse racista, como dizem na internet, não faria um trabalho assim com minha família envolvida”.
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Fonte:https://www.estrelando.com.br
Fonte2:http://asda1123.com