‘F*D*-SE que ele é autista’: Menino de 5 anos é agredido e mãe sofre racismo em loja de departamento em BH
Nos dias atuais se deparar com uma cena dessas é um absurdo. O que leva um homem de aproximadamente 60 anos, ao esbarrar numa criança, revidar com um tapa, xingar sua mãe e ainda ofendê-la com palavras de racismo.
Foi o que aconteceu com garoto Ryner Felipe Oliveira Lacerda, de apenas 5 anos. Ele foi agredido em uma loja de departamentos e Belo Horizonte – MG. O menino que é autista esbarrou sem querer nesse senhor que revidou dessa maneira rude. O agressor foi preso em flagrante.
A mãe do garoto, Arlinda Edileuza Oliveira da Mata, que é estudante de direito explicou que ela e o filho estavam passeando pelo Pátio Savassi, quando foram até a loja de departamentos para comprar balas.
Como todos sabem pessoas com autismo costumam ter uma rotina bem determinada para que elas se mantenham calmas.
“Como meu filho é autista, ele tem uma rotina estabelecida. Sempre faço esses passeios com ele. Pegamos três pacotes de balas nas Americanas e fomos para a fila. O Ryner tropeçou e esbarrou no homem, que deu um tapa nele e começou a gritar comigo”, relatou a mãe.
“Não deixa esse moleque me encostar não”, teria gritado o homem. Mesmo com a mãe de Ryner tendo pedido desculpas, explicado que foi sem querer e que o filho é autista, o homem rebateu: “F*d*-se que ele é autista”.
Todavia, além de ter xingado e batido na criança, o agressor ainda teria proferido ofensas racistas e palavras de baixo calão à mãe do garoto. “Me chamou de preta, pu**, vagabunda, gorda e ficou falando para meu filho não encostar nele. Ele ainda falou que não se importava e não tinha medo de nada, que era rico e não teria consequências para ele”, conta Arlinda.
Garoto entrou em crise
Contudo, diante de todo o estresse causado por esse homem, Ryner teve que ser levado para a emergência de um hospital local, por conta de uma crise. “Ele se desesperou e começou a dar socos na própria cabeça, chorava muito. Precisamos aumentar a dose do medicamento controlado que ele toma. Fico revoltada com essas situações, não aguento mais a forma que tratam meu filho só por ele ser autista”, desabafa.
Após o episódio, a mãe de Ryner ainda publicou um vídeo de como o filho estava, e que fez questão de frisar que o comportamento dele não é “frescura”. Nas imagens é possível ver o menino agitado e chorando bastante. Agora, ele também não quer mais comer e tem dormido mal.
Assista:
O shopping preferiu não se pronunciar visto que o fato ocorreu dentro de uma loja. Já a loja se manifestou por meio de uma nota da seguinte maneira: “A Lojas Americanas repudia qualquer forma de preconceito e discriminação e está à disposição das autoridades competentes para elucidar o caso”.
Por fim, homem foi preso e está à disposição da Justiça. Ele foi preso em flagrante pelo crime de injúria racial contra criança e ainda foi autuado pelo artigo 70 do Código Penal pelo crime cometido contra a mãe da criança.
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Se fosse comigo duas pessoas seriam presas, felizmente foi com a senhora.
Creio que a Lei deve ser cumprida. Este Sr. disse ser rico, pois bem, se ficar na cadeia será mais um peso morto gastando recurso publico. Ryner precisa de cuidados, especialistas, medicamento, escola especializada; o melhor a ser feito é este Sr. RICO arcar com tudo que este Anjo necessita para levar uma vida mais equilibrada, a mãe poder estudar, trabalhar sabendo que o filho está em uma escola especializada.
E todos devem começar agir quando presenciar cenas como esta, não dá mais para aguentar estes seres que se dizem humanos, fazer o que bem entende. Espero que a justiça faça seu papel e, puna exemplarmente este Sr. RICO. Me sentindo com nauseas.
Um absurdo como as pessoas estão intolerantes no Brasil vivemos um extremismo exacerbado.Ainda bem que ele está preso e espero que pague por esse crime hediondo contra a criança e sua mãe.
Absurdo isso! Todos nós somos iguais.
Agora prestem atenção aos erros de ortografia na matéria , acabada passado uma ideia errada sobre a página.
Obrigada por sua sugestão. Vou passar para o redator. Mas algumas vezes ao escrevermos pelo celular acaba ocorrendo alguns erros materiais. Tomaremos mais cuidado.