Inclusão social
Revista CLAUDIA premia primeira repórter brasileira com síndrome de Down
A 22ª edição do Prêmio CLAUDIA, principal premiação feminina da América Latina, aconteceu na segunda-feira (2), na Sala São Paulo, capital paulista. O destaque foi a premiação dada à carioca Fernanda Honorato, primeira repórter brasileira com Síndrome de Down.
A jornalista, que apresenta o “Programa Especial” na “TV Brasil” recebeu o reconhecimento na categoria Trabalho Social. O semanal, no ar há 11 anos, tem legendas, narração para imagens e linguagem de sinais. “Sempre digo às mães de crianças com síndrome de Down para não desistirem dos sonhos e acreditarem no potencial de seus filhos. No futuro, eles podem ser repórteres, como eu”, afirmou Fernanda, que ministra palestras sobre inclusão em todo o país.
“Agradeço pela oportunidade e por colocarem uma mulher com deficiência intelectual em um prêmio tão importante”, declarou emocionada. “Gostaria de agradecer a pessoa que abriu a porta para mim e colocou uma pessoa com síndrome de Down para ser repórter. Queria, também, dedicar o prêmio às outras candidatas. Se eu sou o que sou, devo às pessoas que acreditaram no meu sonho de romper barreiras”, declarou Fernanda.
Ao todo, foram oito premiados nas categorias Cultura, Ciências, Negócios, Trabalho Social, Políticas Públicas, Consultora Natura Inspiradora, Revelação, e na inédita Eles por Elas, que revelou projetos de homens em prol das mulheres e da busca pela igualdade de gêneros.
O evento teve Eduardo Moskovis como mestre de cerimônias e homenageou a atriz Tais Araújo. O prêmio marcou ainda, o novo posicionamento da Revista CLAUDIA, que adota a partir de outubro o mote #EuTenhoDireito sob direção de Ana Paula Padrão.
“A gente quer ser feliz e convida todo mundo para essa grande festa. A gente quer ser leve, livre e solta. Bota na cabeça e na ponta da língua #EuTenhoDireito e conte comigo e com Claudia para gritar sua escolha por aí”, diz a jornalista na carta ao leitor da edição.
Fonte: http://portalimprensa.com.br