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Possível cura do HIV: médicos afirmam que mulher foi curada com células-tronco do cordão umbilical de recém nascido

Uma mulher, 64, que não teve sua identidade trazida à tona foi curada do HIV, anunciaram os cientistas, em uma conferência que foi realizada em Denver, nos EUA, na última terça-feira, dia 15. A técnica inédita — e promissora, consiste em um transplante de células tronco — e sangue do cordão umbilical.

Ela vivia com a doença e leucemia mieloide aguda. Foi submetida a um transplante que foi feito pelos médicos da Wall Cornell Medicine, e ficou livre do HIV por 1 ano e 2 meses, mesmo tendo parado com o tratamento usando os medicamentos antirretrovirais. De acordo com os especialistas, essa descoberta é muito importante e segura uma cura para a doença.

Os teste seguem sendo realizados, já que o caso da mulher faz parte de um estudo mais amplo, que acompanha outras 25 pessoas que também tem HIV, que foram submetidas a transplantes de células-tronco retiradas do sangue do cordão umbilical.

Para fazer o processo, ela recebeu células-tronco de um parente adulto cujo sua saúde estava em bom estado, para minimizar as complicações causadas pela infecção. O sangue do cordão umbilical de um recém-nascido (sem parentesco) foi utilizado para auxiliar na reconstrução do sangue em um prazo maior. O sangue do cordão umbilical pode ser utilizado com sucesso, mesmo vem de um bebê que não possua nenhum tipo de parentesco com o paciente. Os marcadores imunológicos devem apenas corresponder aos de quem irá receber o transplante.

No caso da mulher que recebeu o transplante, o sangue do corpo umbilical possuía uma variante do gene de resistência a doença, cuja sua função era realizar o bloqueio da entrada do vírus. Após passar 3 meses, os pesquisadores realizaram uma série de exames, que demonstraram que o conjunto das células sanguíneas da paciente era totalmente derivado das células do sangue do cordão umbilical, com o gene resistente ao vírus.

Após passar esse período, ela parou com os remédios antirretrovirais, enquanto estava sendo acompanhada de perto pelos profissionais da saúde. Depois de 1 ano e 2 meses, novos testes foram realizados, por diversas métodos diferentes, e ela ainda não demonstrou o reaparecimento do vírus — considerando uma remissão a longo prazo, sugerindo a cura da doença. Foi o primeiro caso sugestivo de cura do HIV utilizando o sangue de cordão umbilical e em uma mulher.

Fonte: Crescer

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