Durante amamentação mãe cãe da cama sobre recém-nascido e os dois perdem a vida

Marie Downey de 36 anos, casada e mãe de três filhos, foi achada já sem vida em seu quarto no Cork University Maternity, no dia 25 de março de 2019, por seu médico obstetra. Tanto ela quanto seu filho perderam a vida, pois ela teve um ataque epilético durante a amamentação e caiu do leito em cima dele.

No entanto, apenas quinta-feira, dia 18, o inquérito chegou ao fim indicando o que causou a morte dela e de seu bebê. De acordo com os médicos, o bebê era normal e saudável. O exame post mortem confirmou que o bebê veio a óbito em decorrência de uma insuficiência respiratória aguda como resultado de asfixia por compressão e falência múltipla de órgãos.

Ou seja, o peso do corpo de Marie o pressionando por muitos minutos causou danos cerebrais irreversíveis. O médico legista do caso explicou que isso acabou comprimindo o coração, impedindo que o sangue fosse bombeado até o coração e o cérebro. De acordo com ele, quando Marie caiu em cima do bebê o estrago já estava feito.

Ela, que tinha mais 2 filhos, recebeu o diagnóstico de epilepsia no ano de 2010 e teve diversas convulsões durante às duas gestações anteriores, de acordo com as informações que constam no inquérito. Ela foi tratada pelo mesmo obstetra e ginecologista em todas as suas gestações, que disse ter experiência com gestantes que têm epilepsia.

Ela parou de tomar os remédios anticonvulsivante para epilepsia enquanto estava grávida de seu primeiro filho, por causa das preocupações com a gestação, porém retornou a tomá-los de novo após ter tido uma convulsão em sua 30 semana de gravidez. Segundo o médico, ele e Marie haviam conversado sobre os riscos de não tomar o medicamento, e os dois estavam satisfeitos com a volta dela para o tratamento que foi prescrito por seu neurologista.

Ela continuou tomando os remédios durante as seguintes gestações. No enquanto, nesta última, ela não foi nas consultas com seu neurologista. O obstetra acrescentou também que o estresse e a fadiga eram “precipitadores de convulsões” em Marie, e que a amamentação poderia ter contribuído ainda mais para seu estresse.

Fonte: Dailymail