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Bebê de 1 ano engole bateria e objeto fica em seu organismo por oito dias

Quando uma criança engole um objeto, a vida dos pais torna-se um “pesadelo”, já que a saúde do filho pode acabar ficando comprometida. A santista Eduarda dos Santos de Souza, de 29 anos de idade, vivenciou essa experiência com seu filho Broaz, de 1 ano e 6 meses. Cercado por muitos brinquedos, o pequeno estava brincando e comendo uma pera e de repente acabou engasgando-se.

Eduarda conta que logo notou que o pequeno estava com ânsia e começou a vomitar. Ela conta que achou que ele havia engasgado-se com a fruta. Sem conseguir fazer com que o olho melhorasse, ela o levou até uma unidade de Pronto-Socorro, em Guarujá, no estado paulista, onde reside.

De acordo com ela, o médico que estava de plantão não achou que fosse necessário ser realizado um raio-x e contou que a criança apenas estava com uma inflamação na garganta e receitou um antibiótico.

Ao perceber que o filho continuava tossindo bastante, ela achou melhor retornar a unidade hospitalar. Lá, recebeu um novo diagnóstico. O profissional contou a ela que o pequeno estava com broncopneuminia e que precisaria ficar em observação. O diagnóstico correto veio somente após passar algumas horas.

Um novo médico examinou o pequeno e percebeu a presença de um corpo estranho em seu organismo e pediu para que um raio-x fosse feito, comprovando a sua suspeita. Como na unidade não era possível ser realizada uma endoscopia infantil, Broaz foi transferido para a Santa Casa, que fica em Santos.

No hospital foram realizados exames mais uma vez, e foi descoberto que Broaz tinha na verdade engolido uma bateria que ficou dentro de seu corpo por 8 dias. Depois a endoscopia ser feita, o objeto foi retirado pelos médicos. No entanto, o líquido corrosivo, que saiu da bateria, ocasionou a abertura de uma fístula entre o esôfago e a traqueia. Desta maneira, Broaz não consegue alimentar-se pela boca.

Para poder ser alimentado, o pequeno precisa utilizar uma sonda em só pode comer uma dieta específica.

Eduarda relata que a primeira fístula já foi fechada. No entanto, como os tecidos do pequeno ainda estão bastante sensíveis, apareceu uma nova abertura. Para fechá-la, ele precisou ser submetido a um procedimento cirúrgico, porém já está em casa esperando o resultado para saber se a fístula fechou.

Depois de 6 meses indo e vindo a unidade hospitalar, Broaz ainda precisará seguir com o tratamento. A mãe conta que ele irá passar por um otorrino e fonoaudiólogo para saber se ele terá problemas nas cordas vocais.

Fonte: Crescer

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